Com a implementação do PTE, uma das medidas concretas foi a possibilidade de aquisição de computadores portáteis com condições financeiras mais favoráveis e que permitiu a massificação do uso de computadores nas várias vertentes do trabalho dos docentes.
Essa aquisição permitiu que fossem ultrapassadas pela maior parte dos professores as necessidades básicas quer no manuseamento dos equipamentos quer no funcionamento com ferramentas mais comummente utilizadas como sejam o uso da Internet e o processador de texto.
Assiste-se a seguir a uma percentagem significativa de professores que entusiasmados com a descoberta da nova ferramenta de trabalho sentem a necessidade de independentemente de fazerem formação para progressão de carreira, de se qualificar como utilizadores de tecnologias computacionais para a produção de materiais didácticos e para apoio às suas práticas profissionais.
É com esta realidade que em Fevereiro deste ano e a convite de um Centro de Formação de Associação de Escolas da zona de Lisboa, desenhei e ministrei várias acções de formação na área dos Recursos Educativos Digitais vulgarmente designados por RED.
De uma forma muito genérica, um “recurso” pode ser entendido como algo necessário à execução de uma tarefa, ou seja, um recurso pode ser qualquer pessoa, objecto (material ou imaterial) serviço, instrumento, artefacto, etc.
O RED deve ter uma clara finalidade educativa, deve poder responder a necessidades do sistema educativo português (p.e., currículos da educação formal, informal e não-formal, formação profissional), deve apresentar uma identidade autónoma relativamente a outros objectos e serviços de natureza digital e deve satisfazer critérios pré-definidos de qualidade nas suas dimensões essenciais (Ramos, J.L., Duarte, V.D., Carvalho, J.M., Ferreira, F.M. e Maio, V.M. Modelos e práticas de avaliação de recursos educativos digitais).
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